Viver Bem

Aos 13 anos, descobri um livro espiritualista que achei incrível na época chamado “Laços Eternos” da Zíbia Gasparetto, que foi como abrir a porta para um mundo novo fascinante, o mundo espiritual. A ideia de que a vida continua além da morte mexeu comigo, me incentivando a buscar mais conhecimento a respeito. Fiz cursos em um centro espírita Kardecista, experimentei a Umbanda e, mais tarde, o Luiz Gasparetto mudou minha visão espiritualista com sua forma simples, lógica e bem-humorada de se expressar. Eu sei bastante sobre a espiritualidade, mas entendo que só saber não muda nada se não colocamos o que sabemos em prática. Já consigo seguir muitos dos ensinamentos do querido “Gaspa”, mas ainda tenho muito a incorporar no dia-a-dia.

Para quem acredita que a vida continua depois do corpo morrer, esta crença muda muito a forma como lidamos com a vida. A ideia de uma existência que não acaba nos faz encarar que somos eternos. Diante desta realidade, a única saída é abraçar a vida com vontade de aprender a viver bem, de uma forma autêntica e plena, sendo fiéis à nós mesmo.

O tempo que passamos neste planeta é um presente valioso que nos desafia a buscar o amor, a paz interna, a sabedoria, a realização pessoal e o crescimento espiritual. Viver bem significa então ter um propósito claro que combine com o que realmente acreditamos e com o que sentimos que é essencial para nós. É se jogar na jornada da vida como protagonistas do nosso próprio filme, sabendo que cada escolha nossa molda a nossa trajetória quotidiana, e que somos 100% responsáveis por estas escolhas.

Viver bem não é somente buscar momentos felizes, como muitas pessoas acreditam. É também construir relacionamentos significativos, ajudar aos outros e, principalmente, cuidarmos de nós mesmos. É uma busca constante pela nossa verdade, por ser quem realmente somos e por sentir uma conexão com algo Maior, seja isso Deus, a Vida, o Universo, a Energia ou qualquer outra coisa que você acredite.

Esta não é uma jornada fácil porque somos constantemente influenciados por regras e normas que tentam harmonizar a conduta humana para fins de econômicos, nos fazendo acreditar que nosso ser autêntico não é adequado. Mas aprender a viver bem é justamente aceitar que a vida é cheia de desafios e de altos e baixos, entendendo que cada experiência contribui para a riqueza única da nossa existência. Aceitar que algumas coisas são inevitáveis faz parte do caminho, porque a mudança é constante nessa dança eterna que é a vida.

Que possamos então abraçar a nossa existência com gratidão, coragem e determinação de aprender, crescer e viver autenticamente enquanto navegamos pelo infinito mar do tempo.

Deixe um comentário