A qualidade da nossa energia determina a qualidade da nossa vida

Desde cedo somos ensinados a comprometer a nossa verdade em nome da etiqueta e da educação. No entanto, não é a aparência externa que determina a qualidade da vida que levamos. O mundo não sorri pra nós apenas porque estamos bem vestidos; é a energia que emanamos que moldam a nossa realidade. Então, não adianta culpar aos outros pela falta de consideração que possamos receber, pois as pessoas estão apenas respondendo à energia que projetamos.

A nossa negatividade não passa despercebida, independente de quão bem vestidos ou elegantes possamos ser. A pessoa que projeta uma energia positiva recebe tratamento mais favorável do que aquela que, apesar das aparências, emana negatividade. Negar essa realidade é ignorar como as interações humanas são influenciadas pela energia que carregamos.

A energia que manifestamos influencia até mesmo a nossa vida profissional. Mesmo que alguém execute um trabalho excelente, se sua energia é de desvalia, o reconhecimento será escasso. É vital perceber que a falta de valorização interior se reflete nas interações externas. Aqueles que se valorizam são naturalmente reconhecidos e respeitado. Aqueles que emanam uma energia positiva são naturalmente atraentes, encontrando apoio e elogios por onde passam.

Gasparetto dizia “A vida lhe trata como você se trata”. Mas nós aprendemos o contrário, não é? Aprendemos que precisamos tratar bem o outro para sermos tratados bem. Mas o caminho não é este. O caminho da boa vida é se tratar bem. Lembra que Jesus disse “Ame ao próximo como a ti mesmo”? Pois bem, por algum motivo, não nos damos conta que o “a ti mesmo” vem primeiro que o “amar os outros”. Então, faça o exercício de se tratar bem e verá que tudo ao seu redor se torna melhor também.

Transformação pessoal

Você certamente já ouviu a expressão “Se você não mudar, nada muda”. Essa frase nos lembra da importância da transformação pessoal em nossa vidas.

A maneira como vemos o mundo é moldada pelas ideias que adotamos ao longo do tempo, o que desempenha um papel crucial em nosso destino. Ao absorvermos palavras e negatividades alheia, corremos o risco de nos tornarmos prisioneiros de uma atitude negativa que bloqueia o fluxo natural de nossas vidas, levando à estagnação em todas as áreas.

Frequentemente, o nosso maior obstáculo está em como damos poder às opiniões dos outros, especialmente quando carregadas de negatividade. Por exemplo, o medo é essencialmente a crença no negativo, a convicção que o mal é mais poderoso. Já percebeu como é difícil acreditar no bem e como, ao assistir ao noticiário, perdemos facilmente a fé na humanidade devido à predominância de notícias negativas? Parece que nada de bom acontece no mundo, não é? No entanto, essa não é a realidade. Mas como sociedade, tendemos a permitir que o mal nos invada facilmente do que cultivar o bem.

Alimentando a negatividade, a maldade pode acabar por corroer nossa essência, resultando em uma postura negativa que emana energias desfavoráveis. Essa postura negativa não apenas influencia nossa percepção de vida, mas também afeta as experiências que vivenciamos. Como dizia Gasparetto: “A gente está onde a gente se põe”, o que reforça a ideia de que a realidade que enfrentamos é um reflexo direto da postura que adotamos.

Muitas vezes, estamos inconscientes das ideias que absorvemos ao longo da vida, seja de terceiros, seja de nossas próprias deduções. Essas ideias, quando não filtradas, contribuem para uma atitude negativa interior que nos coloca diante de desafios e adversidades variadas na vida. Por outro lado, todos fomos também expostos à muitas coisas boas, mas, por algum motivo, optamos por não valorizá-las. Ao invés disso, focamos nas negativas.

Deste modo, reconhecer e modificar atitudes negativas é o primeiro passo para desbloquear o potencial de uma vida mais plena e satisfatória. A responsabilidade recai sobre cada um de nós, pois, como diz a frase, “Se nós não mudarmos, nada vai mudar”.

Liberte-se da ilusão da normalidade

Você já parou para analisar se está presa na armadilha de abandonar a si mesma e se guiar pelos outros ? Em meio às pressões externas, à incessante busca por aceitação e à constante preocupação com o que os outros pensam de nós, é muito fácil se perder na vida.

Se a sua vida parece desconfortável, mesmo com todas as realizações externa alcançadas, mesmo com tudo o que você já conquistou nas diferentes esferas da vida, é hora de repensar o modo como você anda vivendo. Muitas vezes, nos acostumamos a viver com medo do julgamento alheio, esquecendo que a verdadeira fonte de orientação e validação está dentro de nós mesmas. A nossa alma, com seu bom senso inato, é a única bússola confiável que nos guiará durante a vida. Seguir a alma significa então seguir o mapa interno do que é certo para nós. Só nós sabemos o que é bom para nós.

A sociedade muitas vezes nos pressiona a sermos “normais”, mas a realidade é que ninguém é normal. Cada um de nós é único, com sua própria jornada e essência. Assim, é fundamental desvincular-se da ilusão de normalidade e reconhecer que a verdadeira força reside na NOSSA aceitação de quem somos. Mas, para aceitar quem somos é preciso primeiro nos conhecermos. A maioria de nós não se conhece verdadeiramente. E, conhecer-se só é possível ao fazermos o exercício de nos conectarmos ao que sentimos. A alma fala em nosso peito, ela nos orienta e nos leva na direção certa. Ignorar essa voz interior pode levar a sofrimentos e problemas desnecessários.

O que VOCÊ quer da sua vida? Você sabe realmente? Ou está se guiando pelo script ideal vendido por aí sobre o que é bem viver?

Que possamos todas parar de abandonar nossas reais aspirações em busca de aprovação externa. A verdadeira riqueza está em viver de acordo com nossa própria verdade, seguindo a orientação da nossa alma. Ao fazermos isso, estamos não somente nos libertando das amarras da normalidade ilusória, mas também desbravando o caminho para paz interior que tanto buscamos.

Você é a única especialista em si mesmo. Descubra-se!

De mim para mim: conecte-se à você

Às vezes, nos encontramos imersas em aspirações que não refletem verdadeiramente quem somos. Existe uma diferença crucial entre desejos superficiais e sonhos genuínos. Enquanto a mente pode facilmente imaginar desejos efêmeros, os sonhos verdadeiros emergem de uma ligação íntima com a nossa alma.

Você já seguiu na vida buscando validação externa, guiada por expectativas que derivavam de carências emocionais antigas. Objetivos que eram aparentemente autênticos se revelaram ilusórios, deixando um sentimento de vazio e de falta de sentido, como resultados da desconexão com a sua autenticidade.

Hoje, depois de anos de terapia, acredite, você já é capaz de abraçar tão somente a singularidade de seus próprios sonhos. Inspirar-se em outras pessoas até é válido. No entanto, é essencial reconhecer e abraçar o que é autenticamente seu, mesmo que pareça desafiador afastar-se do convencional e explorar territórios novos e impopulares. Lembre-se de que suas grandes realizações pessoais ocorreram quando você mergulhou no desconhecido, confiando apenas em Deus e em si mesma.

Você certamente encontrará poderosas resistências do ego e da mente ao operar inovações em sua vida. Enfrente-as! Você já sabe que as maiores recompensas pessoais foram conquistadas quando teve a coragem de desafiar o medo e agir apesar dele. Ao ser a primeira em sua família a se aventurar a viver em outro país, sem que ninguém apoiasse sua decisão, demonstrou uma audácia incrível! Lembre-se disso.

Tenha também em mente que os sonhos passam por transformações à medida que amadurecemos. O que anteriormente parecia essencial pode se modificar, e essa evolução é uma faceta natural do percurso. Então, não se frustre quando precisar mudar de rota e recomeçar. Cada experiência é o que pode ser no momento, pois tudo se encaixa perfeitamente na obra de Deus. Levou um tempo para você perceber que a essência do seu sonho é encontrar a paz consigo mesma, e apenas isso. Agora que alcançou esse entendimento, é hora de agir, pois a vida não consiste apenas em fazer planos, mas em tomar ações. Como afirmava Monsieur Bédard, o cérebro serve para agir.

Então, encare com determinação sua jornada. Explore, sinta e abrace a singularidade das suas visões, pois é sua viagem pessoal e intransferível em direção à realização e expansão do seu universo. Transcenda o superficial terrestre e conecte-se ao profundo do seu eu espiritual eterno. Desprenda-se das opiniões alheias. Você está aqui para experimentar a vida à sua maneira, se transformar e, desta forma, impactar o mundo na medida do possível. No que não lhe cabe, a Vida provê.

Avance com coragem e confiança!

Viver Bem

Aos 13 anos, descobri um livro espiritualista que achei incrível na época chamado “Laços Eternos” da Zíbia Gasparetto, que foi como abrir a porta para um mundo novo fascinante, o mundo espiritual. A ideia de que a vida continua além da morte mexeu comigo, me incentivando a buscar mais conhecimento a respeito. Fiz cursos em um centro espírita Kardecista, experimentei a Umbanda e, mais tarde, o Luiz Gasparetto mudou minha visão espiritualista com sua forma simples, lógica e bem-humorada de se expressar. Eu sei bastante sobre a espiritualidade, mas entendo que só saber não muda nada se não colocamos o que sabemos em prática. Já consigo seguir muitos dos ensinamentos do querido “Gaspa”, mas ainda tenho muito a incorporar no dia-a-dia.

Para quem acredita que a vida continua depois do corpo morrer, esta crença muda muito a forma como lidamos com a vida. A ideia de uma existência que não acaba nos faz encarar que somos eternos. Diante desta realidade, a única saída é abraçar a vida com vontade de aprender a viver bem, de uma forma autêntica e plena, sendo fiéis à nós mesmo.

O tempo que passamos neste planeta é um presente valioso que nos desafia a buscar o amor, a paz interna, a sabedoria, a realização pessoal e o crescimento espiritual. Viver bem significa então ter um propósito claro que combine com o que realmente acreditamos e com o que sentimos que é essencial para nós. É se jogar na jornada da vida como protagonistas do nosso próprio filme, sabendo que cada escolha nossa molda a nossa trajetória quotidiana, e que somos 100% responsáveis por estas escolhas.

Viver bem não é somente buscar momentos felizes, como muitas pessoas acreditam. É também construir relacionamentos significativos, ajudar aos outros e, principalmente, cuidarmos de nós mesmos. É uma busca constante pela nossa verdade, por ser quem realmente somos e por sentir uma conexão com algo Maior, seja isso Deus, a Vida, o Universo, a Energia ou qualquer outra coisa que você acredite.

Esta não é uma jornada fácil porque somos constantemente influenciados por regras e normas que tentam harmonizar a conduta humana para fins de econômicos, nos fazendo acreditar que nosso ser autêntico não é adequado. Mas aprender a viver bem é justamente aceitar que a vida é cheia de desafios e de altos e baixos, entendendo que cada experiência contribui para a riqueza única da nossa existência. Aceitar que algumas coisas são inevitáveis faz parte do caminho, porque a mudança é constante nessa dança eterna que é a vida.

Que possamos então abraçar a nossa existência com gratidão, coragem e determinação de aprender, crescer e viver autenticamente enquanto navegamos pelo infinito mar do tempo.

Olá, Mulherada!

Para as veteranas, estou de volta!

Para as recém-chegadas, meu nome é Carla. Já fui a mente por trás deste blog por muitos anos, até que, em determinado momento, deixou de fazer sentido continuar. Naquela época, o foco estava no emagrecimento, atividade física e fortalecimento da autoestima.

Hoje, compreendo que alcançar e sustentar tudo isso a longo prazo é impossível sem uma conexão genuína com nossa autenticidade, sem conhecermos verdadeiramente quem somos.

Este blog agora se transforma em um espaço para compartilhar os caminhos que tenho trilhado para encontrar a paz interior comigo mesma.

Se encontrar valor neste conteúdo, permaneça. Se não, simplesmente não desperdice seu precioso tempo e busque aquilo que ilumina sua essência interior. O tempo é o recurso mais valioso que possuímos; não o dispense à toa.

Objetivo

O desejo de escrever novamente um blog vem da minha profunda necessidade de me expressar sobre a minha busca interior. Afinal, esta tal busca por equilíbrio não cessa visto que os desafios da vida estão sempre se renovando.

Autora

Carla, carioca morando em Montreal desde 2008.

Aqui escrevo reflexões sobre as minhas experiências, sobre a vida, sobre a espiritualidade.

Se o conteúdo fizer sentido pra você, fique à vontade. Se não, não perca tempo de vida e procure aquilo que lhe aquece a alma.